sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

SÃO FABIANO E SEBASTIÃO – 20 DE JANEIRO



SÃO FABIANO
Papa Fabiano foi o vigésimo Bispo de Roma, de 10 de janeiro de 236 a 20 de janeiro de 250. Conta-nos Eusébio de Cesareia que a eleição de Fabiano foi maravilhosa. Voltava ele de fora de Roma, com alguns amigos, quando a assembleia dos Cristãos deliberava sobre a sucessão do papa Santo Antero. Estavam divididos os votos e não se chegava a um acordo. Foi quando uma pomba branca, vinda não se sabe de onde, pousou sobre a cabeça do admirado Fabiano, que mais admirado ficou, quando, por unanimidade, os Cristãos romanos o apontaram como novo pontífice. Foi obrigado a obedecer. Recebeu ordens sagradas e tornou-se sucessor de São Pedro.
Este caso explicaria a diversidade de informações sobre Fabiano: uns dizem-no estrangeiro, outros afirmam que era de Roma, filho de Fábio. Afirma-se que era excelente professor. Governou com retidão até à perseguição de Décio (a sétima), em que conquistou a palma do martírio, conforme relata São Cipriano, e foi sepultado em São Calisto, onde se lê seu epitáfio. Aproveitando um tempo de relativa paz, edificara sobre os cemitérios, fizera nova divisão administrativa de regiões (que durou séculos) e, com sua autoridade, depusera o bispo Privado, da África.
A primeira expedição de missionários às Gálias (hoje França e Bélgica) é atribuída a este Papa. Em seu tempo o Império Romano continuou em terríveis convulsões políticas, sucedendo-se, quase sempre pelo assassino, diversos imperadores: Maximino Trácio, os dois Gordianos, Filipe, o Árabe e Décio. Filipe teria sido, de acordo com a tradição, o primeiro imperador cristão, batizado por Fabiano.
São Fabiano mártir é festejado em 20 de janeiro , juntamente com São Sebastião, o qual, porém, foi martirizado mais tarde, provavelmente em 288.

SÃO SEBASTIÃO

São Sebastião (França, 256 d.C. – 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).Ele teria chegado a Roma através de caravanas de migração lenta pelas costas do mar mediterrâneo, que na época eram muito abundantes por causa do mar mediterrâneo e o Sahara e os dias não tão quentes por causa da latitude em torno de 40°. De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado em um rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado a 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas. Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: o édito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é visto, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.
O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval, surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.
Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporâneos.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

3º DIA DO TRÍDUO A SÃO SEBASTIÃO



+ Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Amém

L: Vós nos deste Senhor, como Padroeiro São Sebastião. Por sua intercessão a cura aos doentes, o consolo aos tristes, o perdão aos pecadores, e a todos daí a salvação e a paz.
T: São Sebastião, rogai a Deus por nós.
L: Fizeste de São Sebastião modelo- concedei que seu amor nos livre de todos os perigos e de toda maldade.
T: São Sebastião, rogai a Deus por nós.
L: Vós quisestes que vosso Filho Jesus vivesse vida pobre e simples na casa de Maria e José, daí-nos a coragem de partilhar nossos bens com nossos irmãos necessitados.
T: São Sebastião, rogai a Deus por nós.
L: Pai Eterno, coroastes São Sebastião, como mártir, concedei a nós que invocamos como protetor da peste e da guerra, a graça de viver o exemplo na paz e na justiça.
T: São Sebastião, rogai a Deus por nós.
OREMOS: Ó Pai Eterno, que destes o Espírito Santo aos Apóstolos quando perseveram em oração com Maria, a Mãe de Jesus, concedei-nos, por sua intercessão, fieis no vosso serviço, irradiar a gloria do vosso nome em palavras e exemplos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. T: Amém.
Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

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