quinta-feira, 22 de setembro de 2016

15 OU 40 ? EIS A QUESTÃO

Faltam exatamente dez dias para as eleições municipais e como cidadãos iremos comparecer a nossa sessão eleitoral para depositar na urna nosso voto, para muitos pode parecer apenas uma obrigação cívica, para outros a oportunidade de um emprego, para outros, diversão ou simplesmente algo comum que ocorre de tempos em tempos.
             É necessário abrirmos espaço para o debate sobre a importância do voto e suas consequências. Para início de conversa é valido desfazer o mito que “somos obrigados a votar”, na verdade somos obrigados a comparecer em nossa sessão eleitoral, mas não somos teoricamente obrigados a depositar nosso voto seja em A ou B, além das opções partidárias apresentas também podemos deixar nosso voto em BRANCO ou ANULAR, que serão apenas contados como estatística e não servirá para ninguém e dependendo do caso se poderá justificar a ausência quando não se comparece nas eleições como prevê a lei.
            Quando votamos em determinado candidato estamos assinando um manifesto de apoio a um projeto político seja ele no poder Legislativo ou Executivo e não se trata de um jogo movido pela sorte, as consequências de um voto são enormes podendo configurar-se positivas ou negativas, nesse sentido não devemos votar em alguém simplesmente por promessas individuais ou favores particulares, em hipótese alguma devemos “vender” nosso voto ou votar na defesa do emprego temporário. Quando escolhemos um candidato que essa escolha seja motivada pela proposta de trabalho direcionada ao bem comum do município, devemos analisar a vida do candidato e sobretudo todo o contexto partidário que o envolve na candidatura.
            Em Fagundes mais uma vez nos deparamos com a briga clãs “Cuité” e “Paraguai”, grupos que a décadas disputam o poder público e são sustentados na gangorra política que hora os leva ao poder, hora tira. Estamos ouvindo de muitas pessoas o desejo de renovação, se anseia a criação de uma nova linha partidária que não esteja ligada a esses dois grupos imperialistas, donos da verdade, exemplos da moral e bom costume. Infelizmente esse processo de criação ou recriação da consciência política é lento e disputa espaço em um caminho praticamente ocupado pelos dinossauros políticos que insistem em permanecer. Oxalá nosso amanhã não tarde em chegar, é com perseverança que alcançaremos nossas ideias e mesmo que seja uma utopia é o olhar para o horizonte que nos motiva a caminhar, mesmo longe sonhamos em chegar.
            Além das opções de deixar o voto em BRANCO ou ANULAR, os partidos esse ano nos apresentam ZÉ PEDRO – 40 para a reeleição e MAGNA DANTAS – 15 para um novo mandato. A escolha deve ser seria e fruto de uma reflexão distante das paixões partidários ou sentimentalismos e afetividade, não estamos a ponto de escolher uma roupa para sair à noite com os amigos, mas sim escolher aquele ou aqueles que irão nos representar e governar durante os próximos quatros anos. Meus amigos, cada um é livre para decidir e manifestar seus pensamentos, mas peço que o faça com prudência, coerência e principalmente com amor por nosso município e sua população que merece respeito e dignidade. A escolha é individual, mas com consequências coletivas, desejo boa reflexão e boas eleições, que Deus nos ilumine e nos conceda a graça do discernimento que necessitamos.


Um comentário:

nel.dantas disse...

Quero que Fagundes continuem se desenvolvendo como está,com compromisso e Responsabilidade com todos os Fagundense , apóio o 40 e quero o melhor para Fagundes.

Vida Religiosa Consagrada: Somos Peregrinos de Esperança no Caminho da Paz

O Dia da Vida Religiosa Consagrada é uma celebração importante para reconhecer e honrar aqueles que dedicam suas vidas a servir a Deus e aos...